Carlos da Costa, secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, apresentou para representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) as medidas que serão implementadas durante 2021 e 2022 para promover um melhor ambiente de negócios, reduzindo o custo e melhorando a competitividade no Brasil.
A reunião aconteceu por videoconferência no primeiro dia de julho e teve como participantes, além de Da Costa, o chefe da missão do FMI, Cheng Hoon Lim, e os economistas sênior Valentina Flamini e Roberto Perrelli.
Foi explicado como a Secretaria de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec-ME) tem guiado suas atividades com foco em pontos estratégicos.
Três pontos estratégicos
1. Um ambiente de negócios pouco oneroso que tem como objetivo reduzir o Custo Brasil em R$1 trilhão, aumentando a produtividade das Micro e Pequenas Empresas em 30% e levando o Brasil ao TOP 50 do ranking Doing Business até 2022
2. O estímulo que a Sepec-ME pretende fazer no Investimento Privado para agregar mais R$ 107 bilhões ao ano no investimento privado em infraestrutura. A intenção é atingir, em dois anos, no ranking PMR, a média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE);
3. Um Brasil avançado com um futuro digital e produtivo que aumente em 20% a maturidade digital do setor dos meios de produção. A intenção é alcançar o Top 3 dos Ecossistemas Globais de Startups, qualificando mais de 10 milhões de pessoas em Tecnologia da Informação (TI).
Enfrentamento da pandemia
Da Costa também citou as principais medidas implementadas durante 2020/2021 para enfrentar a pandemia da Covid-19.
Ele falou da liberação de crédito para socorro às Micros, Pequenas e Médias Empresas (MPME´s) com o Pronampe – Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, o Peac/FGI – Programa Emergencial de Acesso a Crédito na modalidade de garantia, e o Peac/Maquininhas – Programa de Acesso a Crédito.
Também foi apresentado o Novo Marco do Saneamento, medida do governo para facilitar a ampliação da participação privada no setor de saneamento, o objetivo é a universalização do setor.
O Sistema Nacional de Garantias para democratizar o acesso ao crédito de qualidade, alavancando assim a produção das Micro e Pequenas Empresas e dos Microempreendedores Individuais, além de outras ações do governo para melhorar a vida dos empresários já tão afetados pela pandemia.
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Imagem: Abióptica
